Ferrovia Norte Sul

Ferrovia Norte Sul

terça-feira, 17 de novembro de 2015

MAPA FERROVIÁRIO DE SANTA CATARINA

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China apresenta a maior ferrovia do mundo destinada a um trem-bala

Projeto das novas ferrovias brasileiras - Valec


Trens japoneses


                Ir ao Japão e não andar de trem e/ ou de metrô é como se não tivesse ido. O trem, principalmente os trens-bala já fazem parte da cultura japonesa a anos.
                O curioso é que ainda existem funcionários que fazem movimentos repetitivos com as mãos, erguendo bandeirinhas. Trata-se do shisa kanko uma técnica para evitar erros de procedimento e acidentes.
                Outra curiosidade é o fato de que em algumas estações é preciso andar por mais de 10 minutos embaixo da terra para chegar à próxima conexão e a linha “Oedo” que é mais profunda do metrô de Tóquio. Ela chega a ter a profundidade de prédios de seis andares.

http://amujf.blogspot.com.br/p/curiosidades.html



O primeiro Trem que flutua 




      O primeiro trem que flutua, fez a sua primeira viagem em Xangai e um dos modelos mais modernos que existem é o trem de levitação magnética.
Com poderosos eletroímãs instalados nos trilhos e nos vagões, ele é impulsionado pela força do magnetismo e flutua sobre os trilhos a mais de 400 quilômetros por hora. 
        Se um desses ligasse a cidade de São Paulo à do Rio de Janeiro, faria o trajeto em 50 minutos, o mesmo tempo de um avião e com um custo bem inferior. O problema é o investimento que é grande para uma obra desse porte.

RETIRADO DE : http://amujf.blogspot.com.br/p/curiosidades.html

IMPACTOS AMBIENTAIS DA FERROVIA NORTE SUL




 O Brasil, com sua considerável dimensão continental, desenvolve diversas pesquisas e projetos que visam à integração de suas regiões em busca de competitividade e crescimento econômico. Um dos notáveis projetos para esta integração é a Ferrovia Norte-Sul, empreendimento que se encontra com apenas alguns trechos concluídos ao longo de sua extensão.
 A Ferrovia Norte-Sul foi o primeiro grande empreendimento nacional submetido à Resolução CONAMA 001/86 e, portanto, à necessidade de avaliar os impactos ambientais da futura ferrovia e divulgar um Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e um Relatório de Impacto Ambiental (RIMA). Com os documentos produzidos, a VALEC logrou obter as licenças de instalação
Inicialmente emitidas pelos estados de Goiás e do Maranhão e, posteriormente, pelo estado do Tocantins, criado pela Constituição de 1988 a partir da divisão do antigo território goiano.
 Antes da implantação desta obra foi necessário fazer um estudo ambiental da região influenciada, este estudo foi realizado  através  de um conjunto de atividades cientificas e técnicas, que incluem o diagnóstico ambiental, a identificação, previsão e avaliação dos impactos significativos, e a definição das medidas mitigadoras e do monitoramento desses impactos.
 No projeto da ferrovia Norte Sul foi feito o estudo ambiental da região a ser afetada, fazendo:
  • Levantamento Faunístico, que é a caracterização da fauna ao longo do traçado da ferrovia.
  • Levantamento Florísticos, que é a identificação de todas as formações vegetais situadas na área diretamente afetada.
  • Estudo da caracterização ambiental do meio físico, identificando as principais unidades geomorfológicas presentes na região sob influencia da ferrovia.
  • Estudo dos recursos hídricos, que é a identificação das bacias hidrográficas que sofrem interferência da ferrovia.
 Foi feito uma seleção de impactos ambientais significativos (IAS),  e o estudo dos seus efeitos no tempo e no espaço, sobre os ambientes naturais e sobre as populações atingidas.
 Este estudo está limitado  a Área Diretamente Afetada, que é mais suscetível a receber os impactos decorrentes da execução das obras e das atividades operacionais, que é a faixa de domínio da ferrovia estipulada em 80 metros quando atravessa as áreas rurais.  Este estudo também abrange a Área de Influência Indireta, é aquela que se liga diretamente à operação ferroviária, e se interrompe na presença de barreiras físicas naturais ou construídas.
 Os impactos significativos e passiveis de identificação nas diferentes etapas do empreendimento ocorrem principalmente na faixa de domínio. Numa  construção descuidada poderão gerar grandes volumes de solos e outros materiais desprotegidos que, se carreados para o sistema de drenagem, poderão causar assoreamentos de monta. Prevendo isso, as  Normas Ambientais  estabelece procedimentos específicos para a proteção dos maciços de terra e para a recuperação de áreas degradadas, que deverão ser obedecidos por todos os contratados que se tornarem responsáveis pelos projetos e pelas obras.

PRINCIPAIS IMPACTOS CAUSADOS PELA FERROVIA

 A ferrovia Norte-Sul, nos trechos que cortam o Maranhão e o Estado do Tocantins, os maiores impactos causados que afetam a população são: o desmatamento de áreas que cortam as reservas; a remoção de terra para nivelamento dos trilhos, a devastação de áreas já beneficiadas para agricultura e pecuária; a construção de pontes para atravessia de biomas.
 Porém algumas medidas foram tomadas para diminuir os impactos de execução do projeto, como no caso dos dormentes para apoiar os trilhos, que são confeccionados de concreto pré-moldado. E medidas mitigadoras impostas às empresas de ações previstas para diminuir os efeitos dos impactos negativos.” (FOGLIATTI, 2004) 22.
 Mesmo em se tratando de projeto de grande vulto, não  se tem  noticias  até o momento de   problemas maiores com a execução desta obra, pois a construção envolve quase que exclusivamente produtos inertes (solos, areias, britas e cascalhos)que, se atingirem acidentalmente os cursos d’água, apenas aumentarão sua turbidez,o que é um impacto de pouca duração.
 

Futuro das ferrovias no Brasil: as estradas de ferro serão mais verdes



 Utilizar materiais que aliem a preservação dos recursos naturais e a diminuição da necessidade de manutenção é uma preocupação constante das empresas do setor de ferrovias.  Além de ganhos operacionais, adotar medidas sustentáveis é uma maneira de diminuir os impactos no meio ambiente.
  No ano passado, a VLI, empresa especializada em operações que integram ferrovias, portos e terminais, começou um projeto piloto para testar o uso de dormentes poliméricos, que são produzidos com plástico reciclável, na Ferrovia Centro Atlântica.
  Os dormentes são peças colocadas nas vias férreas e sobre as quais os trilhos são fixos. Geralmente, eles são feitos de madeira proveniente de áreas de reflorestamento, como o eucalipto. Estudos mostram que o dormente de plástico pode chegar a ter uma vida útil de 30 anos, três vezes mais que de um dormente de madeira.
  Ao todos, foram aplicados 270 dormentes de plástico em um trecho de 150 metros em Uberaba e 883 dormentes em dois trechos que somam 500 metros em Lavras. Hoje, a VLI realiza uma série de testes para avaliar a implantação em larga escala nas ferrovias que controla.
  O metrô de Belo Horizonte, por exemplo, também no ano passado começou a troca gradativa dos mourões de madeira da estrutura para tonar a base da via férrea mais sustentável. Vale ressaltar que o uso desse tipo de material depende das características de cada malha. Outras empresas, como a MRS Logística e Vale, utilizam o dormente em alguns trechos das ferrovias.
  A série O futuro do setor de ferrovias no Brasil é um mergulho da equipe de Caminhos para o Futuro nas mudanças que vão acontecer na malha ferroviária brasileira nos próximos anos.